Na foto ao lado, Dona Izaltina Alves Martins e seu José Martins Pimenta, ambos de Tiros/MG. Hoje, com 56 anos de casados, foram os pioneiros na construção e consolidação da Comunidade do Divino Pai Eterno. “ A vocês e a todos que participaram e trabalharam duro para que essa obra divina pudesse se tornar o que é hoje, nosso muito obrigado, e que Deus abençõe a todos, em especial seu José Pimenta que completou nesse mês, seus 80 anos. Parabéns ao senhor e a Dona Izaltina e que Deus continue guiando seus passos.”
sábado, 5 de julho de 2008
DEVOÇÃO AO DIVINO PAI ETERNO

A devoção ao Divino Pai Eterno está ligada ao Santuário de Trindade, Goiás. Conta a história que, por volta de 1840, um senhor chamado Constantino Xavier e sua mulher Dona Ana Rosa, enquanto roçavam o pasto, encontraram um medalhão de barro, de meio palmo de circunferência no qual estava gravada a imagem da Santíssima Trindade, coroando a Virgem Maria. Constantino e seus familiares começaram a rezar o terço aos sábados, diante do medalhão de barro. Com o tempo, outras famílias vieram participar das orações. Foi então construída uma capela simples, de madeira do cerrado coberta com folhas de buriti. O número de devotos do Divino Pai Eterno é muito grande em Uberaba, tanto que na festa em Trindade muitos deixavam a cidade para participar. Com a Capela, situada na Rua São Vicente de Paula, no Bairro Abadia, a comunidade passa a refletir os desejos e anseios da população. O tempo de festa valoriza a espiritualidade por ser a época em que, movidos pela fé, grande número de pessoas se reúne para fazer novena, agradecer benefí-cios, pedir favores, ou simplesmen-te demonstrar sua fé diante daquele que é capaz de aliviar suas dores ou minimizar suas misérias. Após a missa, as famílias participam da tradicional quermes-se. A comunidade nasceu com Padre Custódio do Amaral, na época pároco da igreja de Nossa Senhora da Abadia, que se reuniu com algumas famílias e decidiram assim, os primeiros passos: escolher o padroeiro, local e como adquirir recursos. A semente lançada começou a germinar. Com a concordância de todos, o padroeiro escolhido foi o “Divino Pai Eterno”.Sem local definido, as reuniões de orações e os estudos bíblicos eram realizados nas casas, tanto que a primeira missa foi celebrada embaixo de uma árvore, denomiada “Gameleira”, situada na Rua Iguatama, entre as Ruas São Mateus e Montes Claros.Ao longo do tempo, houve aumento quanto ao número de devotos, razão pela qual decidiu-se alugar um cômodo comercial até que a paróquia concretiza-se a compra do terreno em 1987. O lançamento da pedra funda-mental foi feito pelo Padre Mirim, após uma procissão. Com recursos financeiros que vinham de doações, pequenos leilões, galinhadas e festas juninas, a construção da Capela foi mais um momento importante na comunidade que testemunha-va dividindo amor e tarefas. O seminarista Valmir Ribeiro, hoje pároco da Igreja Santa Terezinha, que se juntava aos colaboradores para com eles executar as obras de construção, carinhosamente, escolheu a comunidade para receber seu ministério do leitorado em 1988.Entre os fatos marcantes destacamos também: a primeira missa de Ramos que foi celebrada no salão, por D. Benedito; a pintura do padroeiro feita por Moisés, após incentivo do Padre Gildásio; a moldura colocada para destacar ainda mais a imagem e o desmembramento da comunidade em fevereiro de 2002, que deixa a paróquia da Abadia e, passa a pertencer à paróquia de Santa Cruz. Embora Padre Custódio tenha iniciado a caminhada, outros padres, seminaristas e leigos também deixaram seus nomes e sua dedicação inscritos em cada palmo dessa comunidade que hoje tem à frente o pároco, Padre José Bezerra Pereira. Com espírito jovem e dinâmico, o novo pároco veio para somar e dinamizar ainda mais as várias iniciativas pastorais, conquistando a admiração e o respeito dos paroquianos que o apóiam nos novos métodos de administrar e evangelizar.
Lúcia Vilaça
FESTA JUNINA

As festas juninas são muito antigas, anteriores inclusive ao cristianismo e, conseqüentemente à Igreja Católica. Suas origens estão no Egito Antigo, onde nesta época era celebrado o início da colheita, cultuando os deuses do sol e da fertilidade. Com o domínio do Império Romano sobre os egípcios, essa tradição foi espalhada pelo continente europeu, principalmente na Espanha e em Portugal. Quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do ocidente, a festa mudou, passando a homenagear o nascimento de São João Batista, que foi quem batizou Jesus. Por ser colônia portuguesa, o Brasil herdou o costume, principalmente no Nordeste onde os festejos coincidem com a colheita de milho. A data passou a fazer parte do calendário católico, seguindo o exemplo de outras comemorações de dias santos, como o nascimento de Cristo (Natal) e sua morte (Páscoa).As chamadas festas juninas reúnem as homenagens aos principais santos reverenciados no mês de junho: Santo Antônio, São João e São Pedro. A época é marcada por brincadeiras, comidas típicas, dança e muita superstição, presentes nas simpatias juninas. É a hora de se vestir de caipira e aproveitar esta festa que é um misto de profana e religiosa.
Irmã Maria Helena
CURIOSIDADES:
1 - A quadrilha é uma dança de origem francesa.
2 - A maior festa de São João do mundo é realizada na cidade de Campina Grande (Paraíba).
3 - As fogueira existente em todas as festas juninas são montadas de acordo com cada santo. Para o Santo Antônio a fogueira é quadrangular, para São João a fogueira é em forma de pirâmide e para São Pedro em forma triangular.

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